quarta-feira, 22 de abril de 2009

Seminário Internacional Música & Movimento - Conexão Vivo


Seminário Musica & Movimento que se realizará no Auditório doo Museu Inimá de Paula, de 23 a 26 de abril. O seminário tem abertura às 14h com a presença do Secretario de Estado de Cultura de Minas Gerais, Paulo Brant.

O Seminário busca discutir temas fundamentais à cadeia produtiva da música – tecnologia, mobilidade, direitos autorais, movimentos e articulação internacional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por módulos diários, no Portal http://www.conexaovivo.com.br/, onde você encontrará também todos os debatedores.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ABRINDO NESTA QUINTA O TEMA DA SEMANA EM BH - INDEPENDÊNCIA


Depois da matéria de capa, do último domingo no jornal Estado de Minas, a independência fonográfica é o tema das ruas da cidade desta semana. O Conexão Vivo vai apresentar as bandas The Hell's Kitchen Project e Julgamento, que se apresentam, respectivamente, na sexta e no sábado, no Parque Municipal. A torcida foi forte e valeu. No sábado, um dia depois da apoteose, a The Hell's Kitchen Project preparou uma festa no Matriz com as bandas Junkbox, Cães do Cerrado, Monograma e Utopia. É a chamada Arregaça! - uma das exclamações do Jon (vocal da Hell"s).No domingo, as últimas etapas das Pré-Seletivas começam a ser realizadas. É a reta final para quem quer garantir sua vaga no III BH Indie Music. Lembrando que as Pré-Seletivas só estão valendo pra BH, por enquanto. Na segunda, o Circuito Mineiro de Música Independente vai realizar uma festa de encerramento do Conexão Vivo, trazendo Macaco Bong (MT) e Burro Morto (PE) para o Matriz.Antes de tudo isso, nessa quinta, abrindo o tema INDEPENDÊNCIA, vem o BH Indie Music - Projeto Matriz. Sem a conquista deste espaço e o trabalho empregado nele, pouca importância seria refletida ao cenário mineiro de música independente que ganhou tanto fôlego no último ano. Nesta semana, três bandas se apresentam: Claro Enigma (Betim), Verto (Ribeirão das Neves) e Hold Your Breath (BH). A Hold Your Breath conquistou seu espaço no BH Indie Music nas últimas Pré-Seletivas. E muito mais que merecido. A Claro Enigma já é nossa conhecida, desde o II BH Indie Music e está voltando com tudo. A Verto é a ex - 4.º do Sebastião, lembram? Pois é, vem aí Rodolfo nos vocais/guitarra e Karine no baixo. Essa é a grande mudança que causou a transformação de que a banda precisava.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Festa do Circuito Mineiro de Música Independente - 20 de abril - Matriz


Rede de coletivos mineiros faz festa com destaques do rock independente nacional


Representando nove cidades do Estado, o Circuito Mineiro da Música Independente (CMMI) promove sua primeira ação em Belo Horizonte reunindo as bandas Macaco Bong (MT), Burro Morto (PB) e djs de várias entidades culturais

Formado por entidades voltadas para o fomento da música independente, o Circuito Mineiro da Música Independente apresenta sua primeira festa em Belo Horizonte na segunda (20) no Matriz. No palco as bandas instrumentais Macaco Bong (MT) e Burro Morto (PB) mostram porque são dois dos maiores nomes da nova música nacional, acumulando elogios de diversos veículos de comunicação e com lugar garantido nos principais festivais do país. O Macaco Bong é um power trio virtuoso que teve o disco de estréia "Artista igual pedreiro" eleito o melhor lançamento nacional de 2008 pela revista Rolling Stone e vem de shows recentes no Canadá e Estado Unidos. Já o Burro Morto mistura o som psicodélico com progressivo e afro-beat e já tocou em festivais importantes como o Feira da Música (CE) e Coquetel Molotov (PE). No momento a banda prepara o lançamento de seu disco de estréia, projeto aprovado pelo Pixinguinha, programa cultural da Funarte e Ministério da Cultura.


A festa conta ainda com a discotecagem de vários nomes atuantes na cena independente como Moita (integrante da banda Porcas Borboletas de Uberlândia), Leth (do coletivo Megalozebu de Uberaba), StereoTóxico (do coletivo Pegada de Belo Horizonte) e B-flogin (do coletivo Fórceps de Sabará). No setlist o melhor da atual produção independente nacional do rock ao samba.


SOBRE O CMMI

O Circuito Mineiro da Música Independente é uma rede de coletivos culturais e colaboradores independentes, que começou a ser constituída em 2007 e tem na articulação do Circuito Fora do Eixo, sua principal fonte de inspiração e orientação. A rede é formada por entidades de nove cidades de Minas Gerais: Belo Horizonte, Uberlândia, Sabará, Montes Claros, Divinópolis, Vespasiano, Patos de Minas, Uberaba, Ribeirão das Neves.


PARCERIAS

A festa do CMMI conta com parceiros como o festival Conexão Vivo, que acontece entre os dias 17 e 26/04 e também tem em sua programação as bandas Macaco Bong e Burro Morto. Outro parceiro é o Circuito Fora do Eixo, uma rede de coletivos que atua em âmbito nacional da qual fazem parte a marioria das entidades integrantes do CMMI.


SERVIÇO

Festa do Circuito Mineiro de Música Independente (CMMI)Dia 20 de abril (segunda)
A partir de 23hMatriz - Terminal Turístico JK , Rua Guajajaras, 1353
Entrada - R$ 10 (na hora) e R$ 8 (antecipado)
Ingressos antecipados: Folha Seca, Av. Augusto de Lima, 885
Shows com MACACO BONG (MG) e BURRO MORTO (PB)
DJs Leth (Uberaba), Moita (Uberlândia), B-Flogin (Sabará) e Stereotóxico (BH)

sábado, 4 de abril de 2009

Enquete: Não tem espaço pra todo mundo ou as bandas são preguiçosas?


Por Ney Hugo / Espaço Cubo-MT
Na cena independente atual existe uma discussão que é recorrente:


Não tem espaço pra todo mundo ou as bandas são preguiçosas?


A conjuntura onde nasce esse questionamento é o mercado da música independente brasileira, que lança a cada ano centenas de bandas, sendo que algumas circulam, gravam, se tornam conhecidas, conquistam espaço e respeito (enfim sobrevivem) e outras continuam com reclamações e argumentações de que não existe espaço pra todo mundo, que os festivais, as associações e os circuitos são “panelas”, que isso, que aquilo.


O Portal Fora do Eixo resolveu levantar essa discussão. Perguntamos hoje pra vários produtores do mercado independente: Iaí, responde rápido, não tem espaço pra todo mundo ou as bandas são preguiçosas?


Eis as respostas abaixo. E vale dizer: a discussão está lançada.


“Acho q as bandas são preguiçosas e ou ainda sofrem de estrelismos”
Tassio Lopes, Coletivo Goma, Uberlândia-MG

“Prefiro acreditar que não tem espaço pra todo mundo”
Robson Timóteo, Cidadão do Mundo, São Caetano-SP

“A oferta ainda é maior que a demanda... temos que trabalhar pra formar público, fortalecer e construir uma cena sólida. mas mesmo pros espaços que temos hoje, tem muita banda acomodada, fazendo um trabalho (artístico e de produção) ainda medíocre...”
Rayan Lins, Coletivo Mundo, João Pessoa-PB

“Acho que as bandas são preguiçosas”
Raphael Amorim, Interior Alternativo, Ji Paraná-RO

“Eu acho um lance. Existem poucos lugares e pouco intercâmbio e no Brasil as distancias sao longas, o que complica. Aí as bandas giram em torno dos mesmos lugares
e acabam tenho que recorrer a festivais de 'novas bandas'. É complicado...”
André Pomba, Portal Dynamite, São Paulo-SP

“As bandas são ociosas, têm capacidade, potencial, mas sabe-se lá porque não produzem ou mesmo não querem produzir. No meio em que nós atuamos há dificuldade de se estabelecer um ponto fixo (ou mais), mas o mais complicado é convencer as bandas e produtores que estes podem fazer muito mais se tiverem o mínimo de atitude”
Nettu Regert, Vilhena Rock, Vilhena-RO

“Isso não se responde rápido.. tem que fazer uma análise.. mas se a banda é competente musicalmente e bem organizada não falta espaço pra ela não! Tem bandas talentosíssimas mas que são preguiçosas. Já outras bandas super correm atrás mas falta estrada e som...”
João Lucas, Fósforo Cultural, Goiânia-GO

“Espaço é o que não falta! Pra mim o que falta é o interesse da banda em valer merecer este espaço.”
Gustavo Andrade, Festival PMW, Palmas-TO

“Acho que banda preguiçosa é mais problema do que falta de espaço. Com certeza.”
Gabriel Cardoso, Lumo Coletivo, Recife-PE

“A segunda opção. As bandas são preguiçosas. E eu acrescentaria "desinformadas".
Felipe Gurgel, produtor Grito Rock Fortaleza, CE

“Em sorocaba? A galera fala muito e se meche pouco. Mas ta faltando estrutura sim. Mas aqui é complicado.. de trabalhar.. ninguém se junta.. Os mais "entendidos" "ban ban bans" sao falastrões, vivem à custa de passado.. Vivem às sombras da banda Wry. E a gente desde o Grito Rock 2008 vem movimentando um lance.. meio que vindo de encontro, saca? As bandas acabaram com qualquer tipo de público por sempre fazerem eventos meia boca.. independente pra eles tem que ser sujo.. mal feito...”
Douglas Alexandre, Coletivo Rockalive, Sorocaba-SP

“Pra mim, banda precisa ter mais talento que iniciativa. Sem talento, não tem boa vontade que a coloque pra frente. Quem não deve ter preguiça são os produtores, que devem saber reconhecer qual banda é legal e se interessar em mostrá-la. E eu acho que tem espaço sim, apesar da grande demanda”
Marcelo Damaso, Festival Se Rasgum, Belém-PA

“As duas coisas, além de faltar espaço, boa parte das bandas é preguiçosa,
aquelas que correm atrás e são agilizadas conseguem se destacar e achar espaço, mesmo com pouco. Bons exemplos são Macaco Bong, Móveis e Lucy and The Popsonics,
pra mim as três bandas mais agilizadas do Brasil”
Bruno Dias, Urbanaque, São Paulo-SP

“Bandas são preguiçosas! Mas tbm tem muitas bandas trabalhadeiras e os espaços ficam restritos a poucas..que tem Q.I. - quem indica, ou são da moda)
Leonardo Brawl, Coletivo extremoROCKsul, Porto Alegre-RS

“As bandas são preguiçosas, sem dúvida. Ou levam como hobbye, não podem, por outros motivos, aproveitar ou cavar espaços”
Anderson Foca, Dosol, Natal-RN


"As bandas em sua maioria são acomodadas, preguiçosas talvez seja demais, mas, para quem quer caminhar e dá um passo de cada vez, do tamanho certo da perna, tem espaço. Agora espaço para todos não tem. Tem para quem é talentoso (pelo menos um pouco), e para quem trabalha direitinho (esse não adianta ser pouco, tem que ser muito)"
Fabrício Nobre, sócio da Monstro Discos(GO) e Presidente da ABRAFIN

Eu acho que a preguiça é resultado de: uma falta de pesquisa de mercado, pesquisa de novas ferramentas de trabalho, interatividade com outras bandas (isso ainda acontece muito pouco), dedicação para isso (nego espera demais pelos outros).
Ynaiã Benthroldo, Macaco Bong e Espaço Cubo, Cuiabá-MT

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A gente não quer só comida?

O Vale-cultura, uma das propostas que compõem a reformulação da Lei Rouanet, em consulta pública, fará com que pelo menos 12 milhões de trabalhadores disponham de R$ 50 mensais para consumir cultura. Quanto isso pode ajudar na valorização da cultura?


Por Anna Carolina Raposo


Entre as propostas apresentadas pelo Ministério da Cultura na reformulação da Lei Rouanet, em consulta pública na internet até meados de maio, uma iniciativa anima o mercado cultural: o Vale-Cultura. O novo subsídio integrará a cesta de benefícios da qual usufruem trabalhadores registrados, funcionários das empresas de lucro real, ou tributável. Eles receberão, além dos vales refeição e transporte, o montante extra de R$50 para ser gasto exclusivamente com alimento para a mente. Se sair do papel, o Vale-Cultura poderá gerar um aumento estimado em 12 milhões de pessoas entre consumidores de livros, teatro, cinema, exposições.


O ministro Juca Ferreira, quando apresentou o projeto, comparou seu funcionamento ao do "tíquete-refeição". No salário do trabalhador, a dedução será de R$10, ou 20% do valor estabelecido para o benefício. O governo arcaria com 30%, e os outros 50% seriam assumidos pelas empresas. A expectativa do MinC é que de o mercado cultural seja impactado de forma similar ao setor alimentar depois de instituído o vale-alimentação. Se for aprovado pelo Congresso, o vale-cultura representará uma preocupação, até então inédita, com o investimento no consumo, e não apenas na produção cultural, dizem os especialistas consultados.


Mais que comida
"Existe um aspecto muito positivo, que é ajudar na formação de um público para cultura. Não é só o aumento do público que consome cultura, mas o incentivo a uma mentalidade de procura pela cultura, proporcionar o acesso a pessoas que antes não tinham", afirma Fábio Fabio Maciel, presidente do Instituto Pensarte, organização cultural de interesse público que promove debates e ações sobre os avanços das políticas culturais no Brasil.


Para Maciel, o benefício auxilia na conscientização sobre a relevância da cultura para a formação individual, intelectual. "É um primeiro passo para uma revisão de valores. Mas será necessária a divulgação da importância em participar da cultura. O trabalhador tem que ver que aquilo vale a pena, afinal, ele também está pagando por isso". Segundo o MinC, apenas 14% da população brasileira vai ao cinema ao menos uma vez por mês, 92% não frequenta museus, 93% nunca vai à exposições de arte, e 78% nunca assiste a espetáculos de dança.


João Leiva, presidente da J. Leiva Cultura e Esporte, consultoria especializada no desenvolvimento de políticas culturais e esportivas para empresas, acredita que, independentemente da aprovação, uma proposta como a do Vale-Cultura gera uma discussão positiva sobre a importância dada à cultura. "É uma boa iniciativa e pode ter sucesso. Existe o benefício econômico direto de aumentar bilheteria, mas há um benefício maior, o de aumentar o acesso do trabalhador à cultura e a educação. As grandes dificuldades, no entanto, são um reconhecimento interno na empresa sobre o valor disso, e o sentimento do trabalhador de que o benefício realmente agrega".


Fábio Maciel crê que não haverá resistência por parte dos empregadores em aderir ao Vale-Cultura. "No que diz respeito à imagem, pode 'pegar muito bem'. Por conta disso, várias empresas vão aderir", acredita.


Democratização
O presidente do Pensarte prevê ainda mudanças na abordagem dos produtores de cultura com relação à divulgação de seus eventos e conteúdos. "Deve haver uma propaganda mais dirigida, em contato com as empregadoras. Vão ser criadas parcerias com essas empresas para fazer a divulgação de uma maneira direta para os próprios funcionários", considera.
Para Maciel, o Vale-Cultura é a parte inicial de um longo processo de democratização da cultura. "No princípio, os R$50 não vão garantir acesso às produções culturais mais caras, mas vai possibilitar uma difusão maior da produção artística. A possibilidade de escolha aumenta. E, se pensarmos em ações conjuntas atreladas ao fomento à produção, espetáculos caros podem se tornar bastante acessíveis ao público. As pessoas às quais o vale beneficia já têm suas necessidades básicas atendidas. Depois que garante-se a sobrevivência, valoriza-se o humano. E investir em cultura é valorizar o Humano".

Megalozebu, o coletivo de Uberaba (MG)


O coletivo Megalozebu inicia suas atividades em Uberaba, no Triângulo Mineiro. São mais pessoas trabalhando em prol da cena musical independente, confira o blog em http://megalozebu.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Seminário em São Paulo reúne grandes nomes do jornalismo cultural

texto por PEGADA

Pela primeira vez, o jornalismo cultural será debatido por acadêmicos e imprensa, com apoio das mais representativas universidades do país e entidades do setor

O Teatro da Universidade Católica de São Paulo será o palco para o 1º Congresso de Jornalismo Cultural que acontece em São Paulo, entre os dias 4 e 8 de maio.

O Congresso irá reunir em um só evento, pela primeira vez, renomados acadêmicos e jornalistas que irão refletir e debater o pensamento contemporâneo, as várias identidades culturais e o caminho percorrido pelo jornalismo cultural no Brasil.

A abertura, no dia 4 de maio, contará com a presença do Ministro Interino do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy. Também no dia 4, o diretor do Jornal El País, escritor e jornalista Juan Cruz Ruiz, ministra palestra sobre o Jornalismo Cultural na Europa.

A programação inclui também uma grade de palestras com temas pertinentes aos diversos segmentos da cultura como crítica musical, literatura, cinema, televisão, internet, teatro e ciências humanas. (programação abaixo).

Além disso, os painéis irão abordar e discutir as perspectivas futuras desta especialidade jornalística, o debate entre discurso literário e discurso jornalístico, o desenvolvimento da linguagem, pauta, edição e a formação do jornalista cultural no Brasil.

Paralelamente, inúmeras manifestações artísticas e culturais acontecerão durante os cinco dias do evento, no local. Confira a Programação completa:

Dia 04
11h00 - O que é cultura e como ela pode nos salvar da barbárie
Com:Marilena Chauí - professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. (a confirmar)Franklin Leopoldo e Silva - professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
14h30 - A cultura e as políticas públicas
Com:Alfredo Manevy - Ministro Interino do Ministério da Cultura
15h30 - O jornalismo cultural na Europa
Com:Juan Cruz - diretor-adjunto de redação do jornal espanhol El País
17h00 - A pauta das ciências humanas na universidade e na mídiaA distância que existe entre as questões que a universidade entende como importantes - autores, debates e produção - e as questões que a mídia considera importantes. A falta de diálogo entre a academia e a imprensa tem consequências nocivas à sociedade. A universidade está disposta a participar do espaço público de discussão? O jornalista está preparado para esse diálogo?
Com:Olgaria Matos - professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USPCarlos Graieb - editor executivo da revista VejaMarcos Flaminio - editor do caderno Mais! do jornal Folha de S. PauloVladimir Safatle - professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Dia 5
10h - A cultura é fundamental na formação do homem. Quais são os meios de acesso? Qual é a importância do jornalismo na difusão da cultura?
Com:Marcia Tiburi - filósofa, escritora, professora da Universidade Mackenzie e colunista da revista CULTDanilo Miranda - filósofo e diretor regional do SESCHubert Alquéres - presidente da Imprensa Oficial do Estado de São PauloFrancisco Bosco - escritor, jornalista e colunista da revista CULT
13h30 - Cultura, imperialismo e globalização: Os mecanismos de dominação tecnológica.
Com:José Arbex Junior - professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e editor especial da revista Caros AmigosMarco Aurélio Weissheimer - editor da Agência Carta Maior - Porto AlegreRuy Braga - professor do departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo e diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da USP (CENEDIC)Roberto Nascimento - Secretário de Incentivo e Fomento à Cultura do Ministério da Cultura
16h00 - TELEVISÃOOs códigos unificadores da televisão contaminam o modo de ver dos cidadãos? A televisão é apenas um aglomerado de produtos descartáveis destinados ao entretenimento de massa?Qual a real importância da televisão para a crítica da cultura no Brasil?
Com:Gioconda Bordon - coordenadora do Núcleo de Rádio da Fundação Padre AnchietaEugênio Bucci - professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo,colunista do jornal O Estado de S. PauloGabriel Priolli - coordenador de Conteúdo e Qualidade da TV CulturaMarcelo Marthe - crítico de televisão da Revista Veja

Dia 6
10h00 - LITERATURAA crítica literáriaOs veículos renunciaram a tarefa de avalistas da produção literária?Qual é, na atualidade, o papel do crítico?
Com:Adriano Schwartz - escritor e professor da Universidade de São PauloCristóvão Tezza - escritor, entre outros, do livro O filho eternoJerônimo Teixeira - crítico de literatura da revista VejaManuel da Costa Pinto - editor e apresentador da TV Cultura e colunista do jornal Folha de S. Paulo
13h30 - TEATROO espaço dedicado ao teatro nos jornaisA produção contemporânea e a crítica
Com:Beth Néspoli - crítica de teatro do jornal O Estado de S. PauloCibele Forjaz - professora da USP e diretora de teatro, dirigiu, entre outros, Rainha[(s)] - Duas Atrizes em Busca de um Coração, e Vemvai - O Caminho dos MortosWelington Andrade - professor e vice-diretor da Faculdade Cásper Líbero
16h00 - MÚSICAA crítica musical - os critérios e a linguagem - a indústria e os artistas realizadores de uma obra
Com:Arthur Dapieve - escritor, autor, entre outros, do livro De cada amor tu herdarás só o cinismo e Guia de rock em CD , colunista do Jornal O Globo e professor da PUC/RJLobão - músico e compositorPedro Alexandre Sanches - escritor e subeditor de cultura da Carta CapitalSérgio Martins - crítico de música da revista Veja

Dia 07
10h - CINEMAA criação e a críticaFazer cinema e escrever sobre cinema
Com:Isabela Boscov - crítica de cinema da revista VejaBráulio Mantovani - roteirista de cinema, autor, entre outros, do roteiro de Cidade de DeusLuiz Zanin - crítico de cinema e editor de cultura do jornal O Estado de S. PauloSergio Rizzo - professor da Fundação Armando Álvares Penteado, da Universidade Mackenzie e crítico de cinema do jornal Folha de S. Paulo
13h30 - ARTES PLÁSTICASA arte e a crítica
Com:Ana Maria da Silva Araújo Tavares - artista plástica e professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São PauloFábio Cypriano - de artes plásticas do jornal Folha de S. Paulo e professor da Universidade Católica de São PauloPaulo Pasta - artista plástico e professor da Fundação Armando Álvares Penteado
16h00 - Reportagem e edição.A cobertura cultural nos veículos de circulação nacional. Qual é o objetivo da pauta? Como os jornalistas enfrentam a diversidade cultural? Qual é o papel do editor?Com:Claudia Laitano - editora executiva de cultura do jornal Zero HoraArtur Xexéo - editor do Segundo Caderno do jornal O GloboMarcos Augusto Gonçalves - editor do caderno Ilustrada do jornal Folha de S. PauloRobinson Borges - editor de cultura do jornal Valor Econômico
18h - Aula-show com Arthur Nestrovski e José Miguel Wisnik

Dia 8 - Fórum
10h às 12h30- O que é a formação acadêmica em jornalismo- Como preparar para o mercado sem esquecer de estimular a crítica e a reflexão- Como não reproduzir os mecanismos viciados da grande imprensa- Formação universitária para quê?
Discussão com a participação de alguns dos responsáveis pelas principais faculdades de jornalismo do país.
Professores:
Cida Golin - professora no Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FABICO-UFRGS) . Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Cultural. Atua principalmente nos seguintes temas: mídia e sistema artístico-cultural, jornalismo cultural, editoração, linguagem radiofônica, rádio e espaço urbano, história cultural da literatura, história cultural.
Carlos Costa - professor de História da Comunicação e Jornalismo em Revistas na Cásper Libero, onde também exerce a função de coordenador do curso de Jornalismo. É editor das revistas Diálogos&Debates, da Escola Paulista da Magistratura, e de Getulio, do FGVlaw.
Hamilton Octavio de Souza - professor da PUC-SP, editor da revista Sem Terra e diretor da Apropuc.
José Luiz Proença - professor da Universidade de São Paulo e Sócio da Sociedade Brasileira de Pesquisadores Em Jornalismo. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo e Editoração. Atuando principalmente nos seguintes temas: Imprensa, jornal diário, Sensacionalismo.
Nivaldo Ferraz - coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi e jornalista da Fundação Padre Anchieta.
Rodolfo Carlos Martino - professor da Universidade Metodista, onde responde pela coordenação do curso de jornalismo, desde 2005.

Serviço:I Congresso de Jornalismo Cultural
De 4 a 8 de maio
Segunda a quinta, das 9h às 17hSexta, das 9h às 12h
Local: TUCA (Teatro da Universidade Católica da PUC)(Teatro da Universidade Católica/PUC - SP)Endereço: Rua Monte Alegre, 1024Perdizes, São Paulo - SP
Informações complementares no hot site.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Abril Pro Rock enxuga edição, mas promete manter a essência


O Abril Pro Rock é um dos festivais mais conhecidos no cenário da música brasileira. Presente há 16 anos, o ABPR foi responsável por revelar várias bandas (vide Los Hermanos), contando com 1500 pessoas já na primeira edição, em 1993, chegando a 25.000 em 2001. Em 2007, o festival aconteceu também nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo e, em 2008, a programação incluiu duas bandas escolhidas pelo público através da internet.

Apesar de todo o glamour e história, o Abril Pro Rock de 2009 é uma edição “assumidamente enxuta”, como define Paulo André, produtor do festival desde o início. Com a perda do edital da Petrobras esse ano, o Abril enxugou um dia da sua programação, porém, “sem perder a dignidade”. Além da programação de shows (que conta com a mega-banda Motorhead) o festival investe também nas artes plásticas. Serão lançadas 10 gravuras na Livraria Cultura e no festival.

Para driblar a crise, o produtor Paulo André aposta no público do Motorhead. “A banda vale quanto pesa. A história do Abril já mostrou que quando investimos o público responde. Deve trazer gente do nordeste inteiro e vai compensar a falta do apoio da Petrobras”, afirma. E continua, “Além disso, o festival vai ser no Chevrolet Hall, que já recebeu shows de Deep Purple, Offspring, Scorpions, com certeza a banda vai gostar de tocar no Abril Pro Rock. No mínimo, será um show histórico”. A programação conta ainda com nomes de destaque da cena brasileira, como Amp(PE), Black Drawing Chalks(GO), Móveis Coloniais de Acaju(DF), Marcelo Camelo(RJ) e o Vanguart(MT).

Filiado à Abrafin, o ABPR é dos pioneiros da cena brasileira. “O maior mérito do Abril é acontecer há 16 anos a 2.000 km eixo Rio são Paulo, que é onde supostamente as coisas acontecem”, enfatiza Paulo André. E completa dizendo que o festival influenciou o surgimento de outras iniciativas semelhantes, citando o Abril Pro Rock e o Junta Tribo como os pioneiros. “O Mundo Livre e o Nação Zumbi, por exemplo, tiveram fama nacional antes de sair do Pernambuco”, ressalta.

Nos últimos anos, o Abril Pro Rock recebeu duras críticas, alegando queda de qualidade no festival. Paulo André discorda, afirma que não houve queda de qualidade, mas sim uma diminuição considerável de público. “Isso é um problema de Recife. Com muito show de graça acontecendo, o público fica viciado e decide que não vai pagar 20 reais pra ver um festival. As rádios não tocam nenhuma música que você conheça. É só pagode, axé, música xula. E sei que as bandas concordam com isso”.


ABRAFIN

Filiado à Associação Brasileira dos Festivais Independentes desde que a mesma foi criada, o Abril Pro Rock é um dos mais conhecidos festivais que integram o “casting”. O produtor Paulo André reconhece: “O principal resultado é o fortalecimento do festival, e isso não aconteceu somente com o Abril, mas com todos. E justamente por isso adorei o Juca Ferreira ter entrado no lugar do Gilberto Gil no Ministério da Cultura, pois ele havia adorado o circuito e o calendário da Abrafin [em reuniões anteriores]. E a associação contribui também com a presença de festivais mais experientes... se bem que hoje com a troca de tecnologias isso não conta mais tanto assim. O bom também é que dentro da Abrafin somos associados e não sócios, o que permite que cada festival mantenha suas características”.


PROGRAMAÇÃO ABRIL PRO ROCK 2009

17 de Abril (sexta)
Motorhead (Inglaterra)
Matanza (RJ)
AMP (PE)
Decomposed God (PE)
Black Drawing Chalks (GO)

18 de Abril (sábado)
Marcelo Camelo (RJ)
Mundo Livre S/A (PE)
Heavy Trash (EUA)
Móveis Coloniais de Acaju (DF)
Vanguart (MT)
Retrofoguetes (BA)
Volver (PE)
Vivendo do Ócio (BA)
Johnny Hooker & Candeias Rock City (PE)
The Keith (PE)
texto por Ney Hugo / Espaço Cubo / Cuiabá-MT