quinta-feira, 28 de maio de 2009

Na mesma moeda


Nova forma de escambo está rendendo frutos em vários estados e chamando a atenção de órgãos oficiais






Yuno Silva - Repórter
Economia solidária não é nenhuma novidade, pois o conceito econômico com base no cooperativismo existe desde a Revolução Industrial ainda no século XVIII – simplificadamente, podemos considerar como base da economia solidária o associativismo centrado na valorização do ser humano, e não do capital. Porém, é no segmento cultural que o formato vem ganhando força no Brasil com a criação de maneiras alternativas de produção, consumo e distribuição de riquezas.


Um bom exemplo de como movimentar a cadeia produtiva da Cultura vem de Cuiabá, Mato Grosso, onde, desde 2004, circula o Cubo Card – moeda complementar criada pela o coletivo Espaço Cubo, associação cultural responsável pelo gerenciamento da moeda e por uma série de ações culturais e artísticas como os festivais de música independente Calango e Grito Rock, a Semana da Música e o circuito audiovisual Próxima Cena. Além de promover eventos, o Espaço Cubo também conta com uma série de espaços propícios para fomentar a economia criativa: estúdio para ensaio e gravação, loja para distribuição de discos, informativos impressos (fanzines) e virtuais (blogs), entre outras frentes.


“Criamos o Cubo Card em 2004 para formalizar as parcerias e criar possibilidades reais de produção, circulação e distribuição de produtos culturais. Na época, por falta de experiência e sistemática, quebramos – literalmente – por ainda não termos um lastro sólido que desse suporte ao Cubo Card. Tivemos que replanejar todo modelo de funcionamento para evitar tropeços financeiros, e a idéia vem prosperando e se multiplicando desde então”, comemora Pablo Capilé, produtor cultural e cabeça de chave do Espaço Cubo, cujo núcleo é formado por dez pessoas.


Segundo Capilé, logo no início as pessoas não sabiam direito como o sistema funcionaria, e o Cubo Card tinha que ser constantemente descontado (trocado por dinheiro) junto aos fornecedores e prestadores de serviço que arrecadavam os créditos, por isso a quebradeira: “Todos quiseram sacar ao mesmo tempo e o nosso lastro ainda não estava devidamente consolidado. Pedimos paciência, que segurassem os créditos até o sistema ser ajustado – em pouco meses voltamos a emitir novos Cubo Cards. Agora, quase cinco anos depois, conseguimos criar demanda para o Cubo Card circular sem nossa intervenção, através de trocas entre os próprios participantes da rede”, informa Capilé.
Exemplo “hipotético”


Para deixar ainda mais claro, vamos utilizar um exemplo local: imagine que a Associação dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba) tenha uma moeda complementar circulando em Natal, o Samba Card, que é distribuído entre artistas prestadores de serviços à Samba e entre empresários que financiam eventos promovidos pela Samba. Parte do crédito é revertida em reserva (o chamado lastro) para garantir a liquidez da moeda, pois cada Samba Card equivale a R$ 1,50, e o restante volta para o mercado para troca: artistas podem utilizar o Samba Card para almoçar em restaurantes conveniados, que por sua vez podem contratar músicos para um show pagando da mesma forma. Uma loja de instrumentos pode ‘vender’ um equipamento e receber em créditos Samba Card, que serão trocados por dinheiro (junto à Samba) ou reutilizados para contratar serviços oferecidos pela própria Samba (organização de eventos ou assessoria de imprensa, por exemplo). Quem quiser produzir um vídeo clipe pode contratar um profissional da área audiovisual que também faça parte da rede... um artista vende obra em Samba Card e contrata atores, músicos e fotógrafos para participar da abertura de sua mostra.
Informação é negócio


Além de Cuiabá, Uberlândia (MG) já conta com moeda alternativa própria, o Goma Card; e em Belo Horizonte (MG) e Rio Branco, no Acre, iniciativas semelhantes também estão em estágio avançado de implementação. “Atualmente, o Espaço Cubo, através do Circuito Fora do Eixo, agrega outros coletivos que também querem entrar na rede, entre eles o Coletivo Lumo (de Recife) e Coletivo Noize (em Natal). Estamos repassando nossa experiência para consolidar uma rede que, atualmente, está presente em 37 cidades de 22 estados”, disse. Pablo explicou que moedas complementares só funcionam plenamente quando os participantes da rede estão bem informados: “Hoje temos em circulação, aqui em Cuiabá, 120 mil em créditos Cubo Card ( ou seja, há cerca de 180 mil reais circulando em moeda complementar na capital do Mato Grosso) e uma rede com 450 cadastrados, entre artistas, produtores, lojas e empresas prestadoras de serviço. A meta é fazer com que ela possa ser trocada pela moeda complementar local de outros estados, sem unificar.


Abrafin já é exemplo nacional


O êxito da iniciativa cuiabana já colhe frutos em âmbitos, digamos, oficiais: o Ministério do Trabalho e o Senai, dois dos grandes parceiros da Associação Brasileira de Festival Independentes – Abrafin, considera o setor da música um dos mais afinados com conceitos da economia solidária, ou seja, as instituições reconhecem que a economia formal ganha fôlego e volume com a realização de festivais como o MADA (em Natal), Abril pro Rock (Recife), Porão do Rock (em Brasília), entre tantos outros promovidos com maior ou menor grau colaborativo.


“As moedas complementares visam o fortalecimento e a movimentação em todos os níveis da cadeia produtiva da Cultura. Não é para pagar aluguel, e sim para articular a geração de renda através de novas possibilidades de relações comerciais e econômicas”, explica Daniel Zen, secretário Estadual de Cultura do Acre, e atual presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, que estava reunido com Capilé tratando desse e outros assuntos quando a reportagem do VIVER entrou em contato com o produtor. “A utilização de moedas complementares é um meio, uma alternativa promissora em mercados pequenos onde circula pouco dinheiro para fomentar a criação, produção, circulação e distribuição de produtos culturais. Com isso, gera-se um movimento indireto de dinheiro real entre os integrantes da rede”, aposta Zen, que pretende apresentar os resultados conquistados em Cuiabá à gestores de outros Estados – no Mato Grosso, a Secretaria Municipal de Cultura já é parceira do Cubo Card.


“Dois exemplos de bandas que souberam gerenciar bem os recursos do Cubo Card são a Vanguart e Macaco Bong”, disse Pablo Capilé, que acredita ser possível implementar moeda complementar em grandes centro como São Paulo, desde que seja setorizada.


Em Natal, experiências ainda são isoladas e informais
Em Natal, quem faz parte da rede Circuito Fora do Eixo é o Coletivo Noize, grupo formado no final de 2008 e que une músicos e produtores que transitam na órbita dos selos independentes Geladeira Discos, Xubba Music e Dia 32 (ex-Solaris). “Nossa meta é implantar uma moeda complementar aqui em Natal, mas ainda estamos em fase de planejamento interno. Antes de qualquer ação concreta, temos que saber quais as frentes que devemos ‘atacar’, identificar as demandas e elencar necessidades”, planeja Gustavo ‘Macaco’ Rocha, um dos coordenadores do Noize e baixista da banda Calistoga.


“Inicialmente queremos envolver nosso público, ligado ao circuito alternativo de música e outras vertentes da Cultura, para depois ampliar a rede. Acredito que qualquer pessoa interessada em arte e cultura é um participante em potencial”, garante Macaco. O Coletivo Noize ainda não pensou em um nome para a moeda complementar natalense.


Já o produtor Anderson Foca, criador da marca DoSol – que hoje agrega selo, estúdio, bar e festival – disse que já pratica conceitos de economia solidária bem antes de saber o significado: “Aqui em Natal já praticamos a economia solidária há, pelo menos, dez anos, mas nossa forma de negócio é diferente – nosso perfil não é de Ong nem de Associação, como em Cuiabá e Uberlândia. Moedas alternativas não devem ser gerenciadas por empresas com fins lucrativos”, disse.


Foca informa que praticar preços abaixo do mercado na prestação de serviços (como locação de estúdio e espaço para shows) e propor trabalhos com base em permutas já é uma forma de movimentar o segmento. “Não temos uma moeda para regulamentar esse escambo, como o Cubo Card, mas damos nossa contribuição”, diz.
Experiência para outros


O Cubo Card funciona da seguinte maneira: o Espaço Cubo emite a moeda complementar a partir da captação de recursos junto a iniciativa privada, que apóia e/ou patrocina eventos promovidos pela Associação. Parte desse dinheiro (30%) é revertido em lastro para manter a liquidez do Cubo Card, enquanto o restante (70%) volta a circular no mercado como força de trabalho e créditos que pode ser trocado entre os conveniados – artistas, produtores, lojas parceiras (de instrumentos musicais, empresas prestadoras de serviço (escola de idiomas, cabeleireiro, restaurantes).


Exemplo de como utilizar os créditos: uma empresa passa a fazer parte da rede ao patrocinar, com dinheiro, algum evento promovido pelo Espaço Cubo. Parte desses recursos retornam à empresa em forma de créditos Cubo Card, e o núcleo responsável pela produção do evento também distribui créditos entre as pessoas que trabalham nesse núcleo específico. Se por um lado a empresa pode trocar Cubo Cards por serviços oferecidos pelo Espaço Cubo e contratar artistas para alguma ação promocional, realização de show; do outro, artistas se beneficiam do sistema ao trocar Cubo Cards por produtos e serviços em empresas conveniadas.


terça-feira, 19 de maio de 2009

FESTIVAL GOMA DE MÚSICA INDEPENDENTE 2009


Outro grande passo do Fora do Eixo é o lançamento oficial de mais uma moeda complementar, o Goma Card. O feito está na programação do Festival Goma, que será transmitido pelo Portal Fora do Eixo, com direito à cerimônia do lançamento do Goma Card, que será seguida pelo show do Macaco Bong. É com alegria que comunicamos a participação do AURA... neste grande evento, fazendo parte dessa grande conquista do cenário independente brasileiro.
Então 'vamo que vamo'... Bora conferir a programação completa do FESTIVAL GOMA DE MÚSICA INDEPENDENTE 2009

19/05 terça
COKTAIL LANÇAMENTO GOMA CARD
SHOW MACACO BONG
19h ENTRADA FRANCA


20/05 quarta
No GOMA:22:00
CRIOLINA (DF) - Djs OOPS e BARATA
No Teatro Rondon Pacheco:
21:30 BOA NOITE, CAPITÃO (MG)
20:45 THE PLUIE (MG)
20:00 LACUNAS (MG)
Teatro Rondon Pacheco:
20h R$3GOMA: 22h Quem for no Teatro: R$5, quem não for: R$7


21/05 quinta
01:00 THE DEAD LOVERS TWISTED HEART (MG)
00:00 MULTIPLEX (SP)
23:00 OPHELIA AND THE TREE (MG)
antes e depois: YAN 21h
Até 22h: R$5, das 22h às 0h: R$7, depois das 0h: R$10


22/05 sexta
01:45 VANDALUZ (MG)
01:00 PORCAS BORBOLETAS (MG)
00:15 MONNO (MG)
23:30 LENZI BROTHERS (SC)
22:45 GRANVIZIR (MG)
22:00 KILLER KLOWNS (MG)21h
Até 22h: R$5, das 22h às 0h: R$7, depois das 0h: R$10


23/05 sábado
01:45 "DOM CAPAZ" (MG)
01:00 MAMELO SOUND SYSTEM (SP)
00:15 VENUS VOLTS (SP)
23:30 2 COINS AND A BOMBSHELL (SP)
22:45 AURA... (MG)
22:00 A170 (MG)21h
Até 22h: R$5, das 22h às 0h: R$7, depois das 0h: R$10


24/05 domingo
21:00 MACACKONGS 2099 (DF)
20:15 LYCANTROPY (MG)
19:30 CÃES DO CERRADO (MG)
18:45 KALLIMA (MT)
18:00 ANIMAIS NA PISTA (MG)
Até 18h: R$5, das 18h às 20h: R$7, depois das 20h: R$10


29/05 sexta
ARRIBA!Noite Mexicana
Discotecagem:JUANNA BARBÊRA -
Comemorando o lançamento do álbum "Deserto Sonora"+ CONVIDADOS 22h


30/05 sábado
MOVE IT!
Discotecagem:PRISCILA (KILLER SHOES) 22h



GOMA Cultura em Movimento
A Livre Cultura Uberlandense conectada ao Brasil!
Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro

http://gomamg.blogspot.com/
http://www.foradoeixo.org.br/









segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mais uma moeda complementar, o Goma Card.


Por GOMA


GOMA Card?


De 2005 para cá, a cena cultural independente de Uberlândia cresceu a olhos vistos, fruto de um processo de organização, articulação e intercâmbios com agentes culturais de outros cantos do país. Desde a primeira edição do Festival Jambolada, passando pela abertura do GOMA Espaço Cultural com sua proposta de trabalho coletivo que o colocasse no epicentro da ebulição cultural de Uberlândia, a cidade presenciou um fenômeno paulatino de construção de um segmento de sua economia.


Além de (pelo menos) uma casa de show reconhecida nacionalmente enquanto rota obrigatória da música independente e festivais de peso, a cidade já conta com mídias, artistas e selos musicais que compõem uma rede mais do que suficiente para aquilo que podemos chamar de CENA CULTURAL.


Entendendo esta cena enquanto uma cadeia produtiva, ou seja, geradora de trabalho, produtos e renda, o Coletivo GOMA apresenta oficialmente nesta terça- feira, o GOMA Card, sua Moeda Social criada no intuito de se tornar a ferramenta motora da economia da cultura em Uberlândia.


Inspirado no exemplo pioneiro do Espaço Cubo, de Cuiabá (MT), o Cubo Card, o desenvolvimento de moedas sociais (ou complementares) é uma das principais plataformas de trabalho do Circuito Fora do Eixo, movimento político-cultural que aglutina um número crescente de cerca de 40 coletivos em todo o país, propondo uma ampla reconfiguração do modo de se enxergar e produzir cultura no país.


Para o lançamento do GOMA Card, amanhã, 19 de maio, no GOMA Espaço Cultural, estão convidados Pablo Capilé, Coordenador de Planejamento do Espaço Cubo (MT), Marcus Vinícius Franchi, do Ministério da Cultura, Talles Lopes, Coordenador de Planejamento do GOMA Cultura em Movimento e todos os artistas, produtores, comunicadores e demais agentes produtivos da cultura interessados em conhecer melhor e/ou utilizar o GOMA Card em suas ações.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Portal Fora do Eixo aprovado no Edital de Midias Livres do MINC!

Info: Pablo Capilé
O Portal Fora do Eixo foi aprovado no Edital de mídias livres do Minc, na categoria Nacional, junto a outros 14 projetos, entre eles TV América Latina, Overmundo, Intervozes, Revista Global Brasil, todos eles expoentes das midias independentes no país.
Outros varios projetos também foram selecionados nas categorias local e regional.
Parabéns aos 37 pontos Fora do Eixo pelo país e dos parceiros Abrafin, Casas Associadas, Secretarias municipais e estaduais de cultura e etc... Mais uma conquista das redes colaborativas brasileiras.
MinC seleciona 78 Pontos de Mídia Livre no país
Foram mais de 400 iniciativas inscritas, de todas as regiões brasileiras, com propostas inovadoras e que refletem a evolução da comunicação livre no país. Pouco mais de três meses após o lançamento inédito do edital de Pontos de Mídia Livre, durante o Fórum Social Mundial, em Belém (PA), as secretarias de Cidadania Cultural (SCC) e de Articulação Institucional (SAI) do Ministério da Cultura (MinC) anunciam os vencedores da premiação.

No total, 78 projetos foram contemplados, sendo 15 na categoria Regional/Nacional – com o prêmio de R$ 120 mil cada – e 63 na categoria Local/Estadual – com R$ 40 mil distribuídos individualmente. Os recursos disponibilizados são da ordem de R$ 4,3 milhões.

Com este resultado, o MinC cumpre a missão de democratizar a comunicação social feita no Brasil e permite que iniciativas que estão fora das grandes corporações midiáticas tenham voz e expressem o anseio de suas comunidades. Principal incentivador da ideia, o secretário de Cidadania Cultural do MinC, Célio Turino, afirmou que o prêmio dá visibilidade aos projetos de comunicação alternativos aos da mídia de mercado. “Estabelecemos, assim, novas relações de comunicação e passamos a entendê-la como direito humano básico”.

Os Pontos de Mídia Livre são uma ação do programa Mais Cultura, que integra a agenda social do governo federal. “O objetivo é apoiar iniciativas de comunicação social participativas e interativas”, reforça a secretária de Articulação Institucional Silvana Meireles, coordenadora do Mais Cultura.

Rede de comunicação
Célio Turino acrescenta que a proposta do primeiro prêmio é mapear a rede de Pontos de Mídia Livre no país, mas que novas edições ainda estão previstas. Inicialmente, o edital foi lançado para reconhecer 60 iniciativas de midialivrismo e comunicação compartilhada – dez delas na categoria Nacional/Regional e 50 na categoria Estadual/Local. No entanto, pela excelência das propostas, houve a ampliação do número de premiados, que saltou de 60 para 78, o que representou um incremento de R$ 1,1 milhão.

A comissão julgadora, formada por representantes do MinC e profissionais com experiência na área, observou critérios como proposta editorial, qualidade estética, grau de interatividade,tiragem/audiência, repercussão e regularidade das iniciativas de comunicação inscritas. Como as propostas vieram de vários lugares e com diferentes suportes de mídia, a comissão avaliadora verificou se os ganhadores contemplavam todas as regiões brasileiras e distribuiu, de forma equilibrada, prêmios nas áreas de audiovisual, impresso, multimídia, rádio e web.

Papel do Estado brasileiroCom os Pontos de Mídia Livre, o MinC quis reconhecer e valorizar Pontos de Cultura e/ou organizações não-governamentais sem fins lucrativos que desenvolvem ou apóiam iniciativas de comunicação compartilhada e participativa. O objetivo do prêmio foi apoiar iniciativas de comunicação livre existentes no país – seu alcance, êxitos, problemas e necessidades, bem como as possíveis ações que o Estado brasileiro pode organizar para apoiá-las. Foram premiadas propostas que se iniciaram até 1º de julho de 2008.

Foram consideradas iniciativas de comunicação compartilhada e participativa aquelas que reúnem pelo menos dois membros em sua equipe editorial e que buscam interatividade com o público. Elas podem se desenvolver em qualquer suporte típico das comunicações – texto escrito, som, imagens, vídeos e multimeios – e se utilizar tanto de suportes físicos quanto eletrônicos, tais como televisões e rádios comunitárias, blogs, sites, publicações impressas, agências de notícias, produtoras de audiovisual ou qualquer outro meio que claramente se preste a atividades de comunicação.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Manolos Funk divulga Video de “Revista” ao Vivo no Imaculada !




O Manolos Funk, apresenta o primeiro vídeo de seu show gravado no Centro Cultural Imaculada em Belo Horizonte no final do último ano. Produzido pela própria banda em parceria com o videomaker Marcelo Dante e com apoio do Coletivo Pegada, o show deu origem ao primeiro DVD da banda que será lançado em formato “PirataScreen” no dia 20/06 no show que a banda fará dentro do Circuito Catrumano em Montes Claros. Uma maneira dos Manolos agradecerem a ótima receptividade do público de MOC quando lá estiveram se apresentando no Grito Rock 2009.


Misturando Funk e Rock de uma maneira original, os Manolos vem de um 2008 muito ativo, com shows na Bienal Internacional de Grafitti de Belo Horizonte, no Festival Escambo em Sabará, 53HC FEST novamente em Belo Horizonte além do festival Arena Livre em Vespasiano, que aliás foi idealizado e realizado pelos próprios Manolos. Além destes shows em várias casas de BH (A Obra, Nafta, Matriz, Studio Bar, Conservatório…) além do Goma em Uberlândia garantiram uma agenda cheia para a banda em 2008, em especial no segundo semestre.


Atualmente, além de finalizar as gravações de seu primeiro EP, o Manolos são membros ativos dentro do Coletivo Azimute, de Vespasiano, um dos nove coletivos mineiros que compõe o Fora do Eixo Minas, e que junto a parceiros espalhados por 32 pontos em todo país formam o Fora do Eixo, rede de coletivos que esta reinventando a cadeia produtiva da música através de conceitos como “artista igual pedreiro”, economia solidária e moeda complementar.